terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

O funcionamento dos monitores CRT e TFT-LCD

Catodic Ray Tube, os monitores de raios catódicos, ou seja, que utilizam tubo de imagem, que ainda são os mais comuns actualmente. Os monitores CRT utilizam uma tecnologia descoberta ainda no início do século, mas ao mesmo tempo incorporaram tantos avanços que é impossível não se surpreender com o nível de qualidade que alcançaram.O princípio de funcionamento de um monitor CRT é usar um canhão de electrões, montado na parte de trás do tubo de imagem para acender as células de fósforo que compõe a imagem. O canhão emite electrões, que possuem carga negativa. Para atraí-los até a parte frontal do tubo é utilizada uma cinta metálica chamada de ânodo, que é carregada com cargas positivas.


O canhão bombardeia uma a uma as células de fósforos, sempre da esquerda para a direita e de cima para baixo. Ao bombardear a última célula ele volta à posição inicial e recomeça a varredura. O número de vezes por segundo que o canhão é capaz de bombardear a tela é chamada de taxa de actualização. Para que a imagem seja sólida o suficiente para não causar danos aos olhos a taxa de actualização deve ser de pelo menos 75 Hz (75 vezes por segundo).

Os monitores do tipo LCD não possuem um tubo de raios catódicos (CRT) mas sim tecnologia LED ou uma fonte de luz fluorescente denominada backlight.
De uma forma geral, esta tecnologia baseia-se em produzir imagens sobre uma superfície plana composta por cristal líquido e filtros coloridos. Duas superfícies com filtros polarizados, que podem ser encarados como um conjunto de fios muito finos paralelos, controlam os raios de luz que passam através das moléculas de cristal líquido. As linhas de um dos filtros são dispostas perpendicularmente às linhas do outro filtro, e as moléculas entre as duas superfícies são forçadas a um estado torcido, direccionando os raios de luz da mesma forma.
Assim, quando não há nenhum campo eléctrico aplicado às moléculas, a direcção do raio de luz altera – se à medida que passa pelo cristal até encontrar a segunda superfície, cuja direcção das ranhuras coincidirá com a do raio de luz.
Se um campo for aplicado ao cristal, as moléculas dispõem-se verticalmente, fazendo com que os raios de luz percorram o intervalo sem alterar a sua direcção, até encontrarem a segunda superfície que bloqueará os raios.
Podemos referir, de um modo simplificado, que a ausência de um campo aplicado é sinónimo de passagem de luz. Por sua vez, quando aplicamos uma tensão esta luz será bloqueada.
Uma fonte de luz fluorescente, identificada geralmente pelo termo backlight, é responsável pela emissão dos raios que são alinhados pelos filtros polarizados. A luz direccionada passa, então, pela camada contendo milhares de bolhas de cristal líquido arranjadas em pequenas células que, por sua vez, estão dispostas em linhas na tela. Uma ou mais células formam um pixel no monitor.